quarta-feira, 17 de março de 2010

O Milagre da Vida...

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.




Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe.


Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.


A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contrações.


Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.


Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas.


Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana.


Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu.


Só que ela estava muito mal.


Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.


Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais:


"Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".


Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.


Alguns dias antes estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê.


Hoje, os planos eram outros.


Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.


"Eu quero cantar pra ela", ele dizia.


A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela.


Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI.


Entretanto, Karen decidiu.


Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito.


Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.


Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital.


A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali.


Mas Karen insistiu: "Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!"


Então ela levou Michael até a incubadora.


Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida.


Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha:


"Você é o meu sol, o meu único sol.


Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..." (Sunshine)






Nesse momento, o bebê pareceu reagir.


A pulsação começou a baixar e se estabilizou.


Karen encorajou Michael a continuar cantando.


"Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora..."


Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebe foi se tornando suave.


"Continue,querido!", pediu Karen, emocionada.


"Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços...


" O bebê começou a relaxar. "Cante mais um pouco, Michael.


" A enfermeira começou a chorar.


"Você é o meu sol,o meu único sol.


Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...Por favor, não leve o meu sol embora..."


No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.






O Woman's Day Magazine chamou essa história de O milagre da canção de um irmão. Os médicos chamaram simplesmente de milagre.


Karen chamou de milagre do amor de Deus. Nós estamos chamando de O Milagre da Vida...






NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA. O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO.


AME ACIMA DE QUALQUER COISA. ORE,


CANTE... E NÃO SE ESQUEÇA... SORRIA !!!


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